Diversidade Cultural

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É preciso que saibamos respeitar as diferenças!!!!

Bem vindos ao Blog da Tolerância!

Rico em imagens e conteúdo informativo e educativo, o Blog da Tolerância tenta passar para os leitores, a importância do simples ato de respeitar e tolerar as diferenças, sejam elas, econômicas, sociais, religiosas e referente à orientação sexual. O mundo precisa de pessoas mais tolerantes e compreensivas!!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Uma coisa muito grande

Difícil falar de sustentabilidade para pessoas que não querem, não gostam e têm dificuldade de pensar no futuro. Mas a pauta do mundo hoje é essa, goste ou não, queira ou não. Porque sustentabilidade é isto: trazer o futuro para o presente. É resolver os seus problemas e realizar seus sonhos hoje sem comprometer os sonhos de quem ainda nem nasceu.
Para quem é jovem e brasileiro, então, a dificuldade de incluir o futuro nas suas decisões é maior ainda. Vou explicar começando pelo que temos em comum: Brasil. Vivemos numa região do planeta que é muito boa e generosa com as nossas condições de vida. Para nós, para as plantas e para os animais.
Podemos entender essa ideia de generosidade com as nossas condições de vida pelo fato de vivermos no Brasil através do livro de Eduardo Gianetti, O valor do amanhã. Ele diz que uma árvore no hemisfério norte, como por exemplo o carvalho, tem que armazenar energias no verão para atravessar o inverno, senão morre. Uma palmeira nos trópicos, onde o inverno é quente, não tem esse mecanismo de armazenagem porque não precisa.
Isto é, nós, que vivemos nos trópicos, tendemos naturalmente a não esquentar a cabeça com o inverno, ou seja, com o futuro. Daí para essa tendência virar atitude, cultura, estilo de vida, não custa nada. Conclusão: o brasileiro é cabeça fresca por natureza.
O mesmo acontece quando temos pouca idade. Quando jovens, temos tanto para viver no presente, que não temos nenhuma motivação nem espaço na cabeça para pensar no futuro. dizem que o máximo de futuro que a maioria dos jovens consegue pensar é três ou quatro dias. Mais praticamente, o tempo da próxima balada ou o prazo para entregar o trabalho da escola.
Normal. De verdade, a gente só começa a pensar no futuro para valer quando casamos e temos filhos. Aí é que se começa a pensar sério na vida, fazer planos, poupar, essas coisas.
Então, para jovens brasileiros, sustentabilidade é papo cabeça, abstrato, que só vira realidade quando vê crianças morrendo de falta de água, ursinho morrendo de falta de frio, peixe morrendo de falta de ar, floresta morrendo de falta de inteligência humana e boate fechando por falta de energia elétrica para a aparelhagem dos DJ's e o ar-condicionado.
Estou falando isso para mostrar o tamanho do desafio para um jovem dos trópicos entender o que de fato está por trás da sustentabilidade e poder se preparar para contribuir na virada deste jogo que está pondo em risco o seu próprio futuro.
Não adianta chorar o leite derramado, a árvore derrubada e colocar a culpa nas gerações passadas. É bola para frente. Tem mais é que entender o que os outros não entenderam e reinventar nosso estilo de vida a partir de uma nova consciência. A nova consciência diz que o tamanho do "aqui, agora" tem que ser muito grande, tão grande que não fique nada de fora. Nenhuma criança, nenhum urso, nenhum buriti, ninguém, não importa se é do hemisfério norte ou sul, se é muçulmano ou judeu, se é do passado, do futuro ou do presente. Porque tudo é interdependente.
É uma coisa grande mesmo. Muito maior do que o aqui, agora que muita gente entendeu que era pequeno e curto e acabou detonando sua saúde em poucos anos, destruindo sua vida e privando o futuro do seu talento. Muitos amigos, muitos músicos geniais foram destruídos por essa má compreensão do "aqui, agora".
As gerações de 60 anos atrás pagaram caro para aprender, mas corrigiram o erro em tempo e colocaram um big e um long na frente do here e do now. São só dois adjetivos, mas fazem toda a diferença na hora de sonhar um sonho que não vira pesadelo, na hora de escolher uma profissão que não vira um mico. 
Vamos combinar: para sustentabilidade não existe futuro nem passado, só existe o presente, um presente eterno, um presente tão grande que só cabe na nossa consciência, e se está na consciência vira estilo de vida. Então a saída é acordar para essa nova consciência. Como já cantava Céu e Beto Villares na sua "Roda": "Caiu na roda, ou acorda ou vai dançar". 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CRESCER DÓI?

De repente, aquelas espinhas no rosto. "Como chegar perto dela assim? Ela, tão bonita... e eu o rei da feiura!" Mal sabe ele que a garota dos seus sonhos sente-se a última das meninas simplesmente porque, na opinião dela, seu cabelo forma uns cachinhos "esquisitos" na testa - os mesmos cachinhos que sua melhor amiga, entretanto, considera "supercharmosos"... Por que ninguém está satisfeito com o corpo que tem?

Menina ao espelho (1954), de Norman Rockwell
 Puberdade: o início das complicações

Se na infância as crianças querem mais do que tudo sentir iguais às outras da "turma", a partir da puberdade queremos mais do que tudo ser diferentes de todas as outras pessoas. É evidente que isso nos impulsiona na direção da busca da individualidade. É fato também que isso provoca um aumento da solidão, que pede um "grande amor". O grande amor é fantasiado como uma coisa extraordinária, fato que também agrada à vaidade: é forma de ser especial e único a dois! 
A vaidade traz uma preocupação muito maior com a aparência física,  com os sinais externos de posição social - grife nas roupas, por exemplo - e traz consigo uma nova dor: a humilhação. Não sei se ela é completamente nova, mas, durante o período infantil, ao sentir-se por baixo, ou ser colocado num plano mais submisso, o fato de perder uma disputa, tudo isso dói muito menos  do que na fase adulta. Ter sucesso faz bem para a vaidade, porém fracassar é uma humilhação terrível. Isso vale para qualquer assunto: para as paqueras, para o jogo de futebol, para o vestibular e assim por diante. A dor é muito forte. Onde existe dor forte costumamos levar as coisas a sério, porque queremos nos proteger contra essa dor, tentar evitá-la. Dessa forma, a partir da puberdade todas as coisas da vida passam a ser coisa séria. O que era "jogo-treino" passou a ser jogo "válido pelo campeonato". A partir daí, tudo é para valer.
É evidente também que ninguém se acha perfeito e completamente equipado para esse jogo. Ninguém acha que Deus foi suficientemente generoso e lhe deu tudo com que sonharia. Uns acham que são baixos demais, outros, que o nariz é muito grande; para outros, o problema é o cabelo crespo ou liso demais. Alguns se revoltam contra a posição social e econômica da família, se tornam adolescentes difíceis e não raramente buscam nas drogas e nas turmas de colegas o consolo para suas insatisfações e competências. Buscam, por aí, a saída errada, um caminho de maus resultados. A época é difícil mesmo. Os sentimentos de inferioridade são inevitáveis. Tudo dói muito. Tudo dá medo, mas é preciso coragem e força interior para seguir viagem. 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Entre a liberdade e a opressão?


Mais que coisa chata! Há hora para acordar, para ir à escola, para dormir... Não pode isso, não pode aquilo... Coma isso, não beba aquilo... Vai sair? Com quem? A que hora vai chegar? Será que é preciso dar satisfação de tudo o que eu penso e quero? Como eu queria ser livre! Livre!


Liberdade, oh, liberdade


Todo mundo quer ser livre; a liberdade é o bem mais precioso, almejado por homens e mulheres de todas as idades, e a luta para conquistá-la começa bem cedo.
Desde os primeiros meses de idade, você só pensa em uma coisa: fazer apenas o que quer, na hora que quer, do jeito que quer.
Crianças de meses rejeitam a mamadeira de três em três horas, mas choram quando têm fome - querem comer na hora que escolherem -, e quando um pouco mais grandinhas brigam para não vestir a roupa que a mãe escolheu. Ficam loucas para ir sozinhas para o colégio, e quando chegam em casa além do horário previsto, ai de quem perguntar onde elas estiveram. "Por aí" é o que respondem, quando respondem - e as mães que enlouqueçam.
Quando adolescentes, as coisas pioram: querem a  chave do carro (e da casa), e quando começam a sair à noite e os pais tentam estabelecer uma hora para chegar, é guerra na certa, com as devidas consequências: quarto trancado, onde ninguém pode entrar nem para fazer uma arrumação básica. Naquele território ninguém entra, pois é o único do qual ele se sente dono - e, portanto, livre. A partir dos 12 anos, o sonho de todos os adolescentes é morar num apart - sozinhos, claro.
Mas o tempo passa, vem um namoro mais sério, e quem ama - nem se quer - livre (para que o outro também não seja). Dá para quem está namorando sumir por três dias? Claro que não. Se for passar o fim de semana na casa da avó que mora em outras cidade, vai ter que dar o número do telefone - e isso lá é liberdade? E dos celulares, melhor nem falar.
Aí um dia você começa a achar que, para ser livre mesmo, é preciso se só; começa a se afastar de tudo e cancela o amor em sua vida - entre outras coisas. Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na hora em que bem entende, resolve se o almoço vai ser um sanduíche ou nada, sem ninguém para reclamar da geladeira da geladeira vazia, trocar o canal da televisão ou reclamar porque você está fumando no quarto. Ah, viver em total liberdade é a melhor coisa do mundo. Mas a vida não é simples, um dia você acorda pensando em se mudar de casa; fica horas pensando os prós e contras, mas não consegue decidir se deve ou não. Pensa em refrescar a cabeça e ir ao cinema, mas fica na dúvida - enfrentar a fila, será que vale a pena? Vê a foto de uma modelo na revista e tem vontade de cortar o cabelo - mas será que vai ficar bem? Acaba não fazendo nada, e depois de tantos anos sem precisar dar satisfação da vida a ninguém, começa a sentir uma estranha nostalgia.
Como seria bom se tivesse alguém para dizer que é uma loucura fazer uma tatuagem; alguém que te aconselhe a não trocar de carro agora - para que, se o seu está tão bom? Que mostrasse o quanto você foi injusta com aquela amiga e precipitada quando largou o marido, o quanto foi rude com a faxineira por uma bobagem. Que falasse coisas que iam te irritar, desse conselhos que você iria seguir ou não, alguém com quem você pudesse brigar, que te atormentasse o juízo às vezes, para você poder reclamar bastante. Alguém que dissesse o que você deve ou não fazer, o que pode e o que não pode e até mesmo te proibisse de alguma coisa.
E que às vezes notasse suas olheiras e falasse, de maneira firme, que você está muito magra e talvez exagerando na dieta; alguém que percebesse que, faltando dez dias para o final do mês, você só tem 50 reais na carteira e perguntasse se você não está precisando de alguma coisa. E que dissesse sempre, em qualquer circunstância, "vai dar tudo certo".
Que falta faz um pai.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vendem-se ilusões

Um casal abre uma toalha no gramado de um parque e ali, embaixo de uma árvore, o dois fazem um lanche, felizes. Enquanto isso, várias pessoas - ciclistas com suas bikes arrojadas, corredores calçados com tênis de marca, motoristas dirigindo carros importados - passam a observar aquela cena, que, na opinião delas, não combinam com o mundo de hoje. Será possível ser feliz com tão pouco? Existe uma fórmula para ser feliz?


O IMPÉRIO DA VAIDADE
Eco e Narciso (1880), de J. W. Waterhouse.
Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modeles longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia? Por que isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.
O prazer é físico, independentemente do físico que se tem: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres da humanidade de de graça - a conversa com o amigo, o cheiro de jasmim, a rua vazia de madrugado -, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com amigos, tomar caipirinha no sábado também é uma boa pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida - isso é prazer.
Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito é espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto de competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser divas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, senão ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia. 
O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo. Vivemos voltados para dentro, à procura de mundos interiores (ou mesmo vidas anteriores). O esoterismo não acaba nunca, assim como os cursos de auto-conhecimento, auto-realização e, especialmente, auto-promoção. O narcisismo explica nossa ânsia pela fama e pela posição social. É hipocrisia dizer que entramos numa academia de ginástica porque estamos preocupados com a saúde. Se fosse assim, já teríamos arrumados uma solução para questões mais graves, como a poluição que arrebenta os pulmões, o barulho das grandes cidades, a falta de saneamento.
Estamos preocupados em marcar a diferença, em afirmar uma hierarquia social, em ser distintos da massa. O cidadão que passa o dia inteiro na frente do espelho, medindo o bíceps e comparando com o do vizinho do lado, é uma pessoa movido por uma necessidade desesperada - precisa ser admirada para gostar de si próprio. A mulher que fez da luta contra os cabelos brancos e as rugas seu maior projeto de vida tornou-se a vítima preferencial de um massacre perpetrado pela indústria de cosméticos. O segredo da indústria da boa forma é que as pessoas nunca ficam em boa forma: os métodos de rejuvenescimento não impedem o envelhecimento, 90% das pessoas que fazem regime voltam a engordar, e assim por diante. O que se vende não é um sonho, mas um fracasso, uma angústia, uma derrota.
Estamos atrás de uma beleza frenética, de um padrão externo, fabricado, que não é neutro nem inocente. Ao longo dos séculos, a beleza sempre esteve associada ao ócio. As mulheres do renascimento tinham aquelas formas porque isso mostrava que elas não trabalhavam. As belas personagens femininas do romantismo brasileiro sempre tinham a pele branca, alabastrina - qualquer tom mais moreno, como se sabe, já significava escravidão e trabalho. Beleza é luta de classes. Estamos na fase da beleza ostentatória, que se faz questão de mostrar o dinheiro, o tempo livre para passar tardes em academias e mostra, afinal, quem nós somos: bonitos, ricos e dignos de ser admirados.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vender: um jogo de sedução


Escalar montanhas, praticar rafting, correr sem rumo num carro conversível esportivo, matar a sede com um refrigerante gelado, aproximar-se sem inibição de uma loira bonita e sensual, ter corpo, pele e cabelos como os das modelos... Que produtos devem ser usados para se levar a vida como nos comerciais de TV? Qual a intenção dos anunciantes ao associar seus produtos a imagens desse tipo?

A publicidade na TV

Através da publicidade, nossa sociedade constrói dia a dia a imagem que cada um tem de si. A publicidade é um espelho, apesar de bem deformado, pois a imagem do lado de lá é muito mais bela que a imagem do lado real.
A publicidade, no passado, teve a função de vender produtos. Era sua razão de ser. Hoje, ela tem outra função muito especial: a de demonstração de modelos a serem seguidos, isto é, apresentação de padrões físicos, estéticos, sensuais, comportamentais, aos quais as pessoas devem se amoldar. A publicidade dita regras de reconhecimento e valorização social.
Se no passado ela funcionava com a TV, as revistas, o cinema, apresentando diretamente esses modelos estéticos, hoje a venda de mercadorias – sua aparente razão de ser – tornou-se secundária.
Em primeiro lugar, ela vende, define, idealiza os modelos estéticos, sexuais e comportamentais.
Além disso, a publicidade na sociedade industrial capitalista funciona como um reforço diário das ideologias, do princípio da valorização das aparências, da promoção de símbolos de status (carros, roupas, ambientes, bebidas, jóias, objetos luxuosos de uso pessoal). De certa maneira, como no humor, a publicidade reforça também tendências negativas, encobertas ou disfarçadas, da cultura. Ela confirma diferenças, segregações, distinções, trabalhando em concordância com os preconceitos sociais e com as discriminações de toda espécie. Em suma, ela é produzida para estar de acordo e, portanto, para reforçar as desigualdades e problemas sociais, culturais, étnicos ou políticos. Essa função reforçadora é seu suporte para a venda de mercadorias, pois, ao mesmo tempo em que incita ao consumo, é o próprio veículo, o transporte dos valores e dos desejos que estão ancorados na cultura que as consome. As mercadorias trazem em si, incorporado, tudo aquilo que a sociedade deseja, e por isso são consumidas.
A publicidade, especialmente a da TV, veicula valores: a raça branca (dominante) é transmitida, por exemplo, como a única bela, modelar, válida. No Peru, na África, no Nordeste brasileiro, a criança branca de olhos azuis, docemente cuidada por sua mãe loira, de cabelos sedosos e aveludados, é o tipo ideal de publicidade.
Uma interessante pesquisa sobre a imagem da mulher na televisão constatou, em primeiro lugar, que a mistificação do trabalho doméstico ocorre de forma mais clara na publicidade, colocando os afazeres de casa como um "trabalho nobre" de mulher. A mulher aparece nesses quadros como a responsável pela felicidade da família, felicidade só atingível pela aquisição de produtos oferecidos pela publicidade. O filho teria poucas chances de brincar no parque infantil se não cuidasse atentamente de seus cabelos; o marido, se não possuir a camisa branca, brilhante, será modo atravessado pelos colegas. De tudo isso a mulher tem de cuidar.
Em resumo, a publicidade trabalha através da promoção de puras aparências: não se compram mercadorias por suas qualidades inerentes nem pelo seu valor de uso, mas pela imagem que o produto veicula no ambiente da vida do consumidor. nenhuma dessas mercadorias realiza de fato o que prometem, isto é, nenhum refrigerante propicia aventuras, nenhum carro traz vida luxuosa, nenhum desodorante spray hipnotiza mulheres. Em todos esses casos, o produto é inteiramente secundário: as pessoas são seduzidas por alguma coisa que está fora e muito além dele. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Reflexão

O texto a seguir, mostra-nos que os problemas que muitos enfrentam vão muito além do que podemos imaginar. Se pararmos para pensar, veremos que as dificuldades e os obstáculos que são impostos, pela vida, na rotina de muitas pessoas é mais do que uma simples barreira inofensiva, é um desafio cotidiano e sufocante.
Talvez se deixássemos de ser tão ingratos e  egoístas, o mundo e a situação de muitos indivíduos poderia até MUDAR.


ALÉM DA IMAGINAÇÃO
Tem gente passando fome.
E não é a fome que você imagina
entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio.
E não é o frio que você imagina
entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente.
E não é a doença que você imagina
entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança.
E não é o desalento que você imagina
entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos.
E não são os cantos que você imagina
entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro.
E não é a falta que você imagina
entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda.
E não é aquela que você imagina
entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece imaginação.

                                                                   Ulisses Tavares

O beijo na boca e seus significados

O beijo na boca já cumpriu e vem cumprindo diferentes papéis na história da humanidade. Na Grécia antiga, por exemplo, era uma forma comum de expressar carinho usada entre pais e filhos, como ocorre, raramente, nas famílias de hoje. Entre os persas e os romanos antigos, cumpria o papel de mostrar reverência aos homens de prestígio social. Nos casamentos escoceses, depois de concluída a cerimônia, era o padre quem beijava os lábios da noiva como forma de abençoar a união do casal.
  
Números do beijo
Um beijo movimenta 29 músculos: 12 do lábios e 17 da língua. As pulsações cardíacas durante o beijo saltam de 70 para 140 por minuto. Com um único beijo, uma pessoa pode queimar de 3 a 12 calorias, dependendo da intensidade.