Diversidade Cultural

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O funcionamento da urna eletrônica


Há alguns anos, para votar, os eleitores brasileiros tinham de marcar o nome se seu candidato ou escrever o seu número em uma folha de papel. Na hora de contar os votos, quanto trabalho! Eram cerca de 100 milhões de papéis para conferir, um processo demorado e com alto risco de erros. Mas, em 1995, isso mudou, com o uso da urna eletrônica, uma invenção criada no Brasil.
Como os computadores que usamos em casa ou na escola, a urna eletrônica tem um programa e uma memória para armazenar os votos dos eleitores. Antes mesmo de ser usada, ela passa por uma série de procedimentos, para evitar que surjam fraudes nas eleições. O programa é analisado por especialistas e, depois de aprovado, os acessos à memória da urna são lacrados até a hora da eleição. Tudo para garantir que ninguém possa gravar votos nela pra favorecer algum candidato.
Quando uma pessoa chega para votar, ela apresenta o seu título eleitoral. O número desse documento é digitado, então em um terminal. A máquina confere se o lugar de votação do eleitor é mesmo aquele e se ele já votou no mesmo dia. Caso não haja problemas, a pessoa se dirige à uma urna eletrônica e efetua seu voto.
A urna eletrônica tem um banco de dados onde estão guardados o número dos eleitores daquela seção e também o número dos candidatos. Cada concorrente tem um contador e seus nomes ficam dispostos numa tabela. A cada voto confirmado a seu favor, é somado mais um no total de cada candidato. Assim, como não fica registrado em quem cada um votou, somente o número total de votos que cada candidato recebeu, o sigilo do eleitor é garantido.
Às 17 horas, a votação é encerrada e a pessoa responsável pela seção eleitoral imprime o resultado e o grava em um disquete. Nele, o resultado estará codificado, ou seja, escrito em código. Por meio de um sistema de transmissão de dados, o conteúdo desse disquete chega a uma outra máquina, chamada de totalizadora, que soma os votos de todas as seções. Somente ela é capaz de compreender o que foi gravado em cada disquete.
Antes da urna eletrônica, o resultado das eleições demorava mais de uma semana para ser divulgado. Hoje, conhecemos os nossos próximos governantes entre cinco e sete horas após o fim da votação. Bem mais rápido e seguro do que no passado, não?

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