Diversidade Cultural

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Por que choramos?

Lágrimas escorrendo pelo rosto são um inconfundível pedido de ajuda. Não que os outros comportamentos do choro sejam menos chamativos: soluços e berreiros, assim como queixo trêmulo e boca com cantos virados para baixo, também são sinais de que algo não vai bem. Mas, apesar de reconhecermos cada elemento do choro com facilidade, os mecanismos cerebrais que o controlam não são bem conhecidos. Em parte porque costuma ser difícil – ao menos para adultos – chorar sob encomenda em laboratório.
Claro que sempre é possível usar cebolas para colher lágrimas. Nesses casos, as lágrimas ocorrem em resposta à irritação do olho causado por um gás liberado pela cebola cortada. Lágrimas, no entanto, são produzidas o tempo todo. Elas têm o papel de manter os olhos limpos, lubrificados e em bom estado. O que sobra é drenado para dentro do nariz pelos canais lacrimais, situados no canto interno das pálpebras. A questão ainda sem resposta é como certas situações fazem a produção de lágrimas aumentar tanto que os canais não dão conta do recado: o que consegue ser drenado escorre pelas narinas; o restante transborda e rola pelo rosto.
As dúvidas não param por aí. Hoje sabemos que, quando choramos, nossa respiração muda, o que nos permite fazer barulhos diferentes dos que normalmente, produzimos. Essa alteração respiratória é tão importante que ocorre também com outros animais. Os sons do choro são um poderoso meio de comunicação, sobretudo na falta de palavras. Filhotes de macacos choram por suas mães; cachorros choramingam por desconforto ou fome. Humanos recém-nascidos são craques nesse tipo de comunicação. Qualquer mãe de primeira viagem distingue entre um choro sustentado que indica dor e aquele ritmado do bebê quando quer atenção.
Se apenas os sons do choro já são chamativos, qual a utilidade de derramar lágrimas? Não se sabe ao certo, mas chorar parece proporcionar alívio imediato. Muita gente diz que se sente melhor após derramar algumas lágrimas. Talvez elas ajudem a eliminar substâncias produzidas durante o estresse. Ao menos em outros animais as lágrimas têm essa função de “descontaminação”. As de bichos que vivem em água salgada – como focas e crocodilos -, ajudam a eliminar o excesso de sal no corpo. Daí vem a expressão “chorar lágrimas de crocodilo”, isto é, choramingar sem um pingo de emoção verdadeira.
Alguns artistas são craques nisso. Algumas crianças também.

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