Diversidade Cultural

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ÉTICA HUMANISTA X ÉTICA AUTORITÁRIA

Benito Mussolini e Adolf Hitler. Exemplos de ditadores que
 governaram com uma ética totalitária irracional.

A ética autoritária baseia-se em princípios radicalmente opostos à ética humanista. Para entendermos as diferenças entre ambas, são necessários alguns esclarecimentos sobre o conceito de autoridade.
Em torno deste conceito, há uma grande confusão, gerada pela crença de que só existem duas hipóteses: ou ter uma autoridade ditatorial e irracional ou não ter autoridade nenhuma. Essas alternativas, entretanto, são falsas. O problema verdadeiro consiste em saber que espécie de autoridade devemos seguir, a autoridade racional ou a irracional?
Autoridade racional é aquela que tem, como base, a reconhecida competência para exercer a tarefa que lhe foi confiada pelas pessoas. Sendo assim, não precisa intimidar os subordinados pela força, medo ou terror. Por outro lado, a autoridade irracional é aquela que se baseia no poder ditatorial sobre as pessoas. Esse poder pode ser físico ou mental, pode ser total ou apenas relativo, dependendo da ansiedade e do desamparo da pessoa a ela subordinada.
Assim, ao empregarmos a expressão “ética autoritária” estamos nos referindo à autoridade irracional, geralmente encontrada nos sistemas antidemocráticos (regime político contrário aos interesses da vontade popular. O Estado, neste caso, não é instrumento da vontade do povo) e totalitários (regime político que defende a total importância dos interesses do Estado sobre os interesses do indivíduo). A ética humana não é compatível com a autoridade irracional. Vejamos agora, quais as diferenças fundamentais entre a ética autoritária e a ética humanista.
A ética autoritária nega a capacidade do indivíduo para saber o que é bom ou mau; quem determina as normas é sempre uma autoridade superior que está acima do indivíduo. Cria-se um sistema baseado não na razão e no conhecimento, mas no temor à autoridade e na sensação de fraqueza e dependência por parte dos indivíduos subordinados. O bem e o mal são estabelecidos principalmente em função dos interesses da autoridade, e não dos subordinados. Nessa ética, a principal virtude é a obediência, e o pecado imperdoável é a rebeldia que consiste na objeção ao poder da autoridade de ditar normas segundo seus interesses. Trata-se, portanto, de uma ética fechada, exploradora e dominadora.
A ética humanista, em oposição ao sistema autoritário irracional, adota o seguinte princípio: somente o próprio homem pode determinar, segundo a sua consciência moral, o que deve ou não deve fazer. Seu lema é simples: o bem é aquilo que nos leva à verdadeira felicidade, o mal é aquilo que nos afasta da felicidade, sendo nocivo à natureza humana.
A ética humanista fundamenta-se no fato de que o homem só pode realizar-se e se feliz vivendo em solidariedade com seus semelhantes. Amar ao próximo é um fenômeno tido como essencial à natureza humana, algo inerente a nós e que espontaneamente se irradia. O amor não é uma força superior que desce sobre o homem, nem um dever que lhe é imposto; é seu próprio poder pelo qual se relaciona com o mundo e o torna verdadeiramente seu.

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