Diversidade Cultural

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Por que sentimos nojo?

No que depender do nosso cérebro, a escolha de algo para comer é fácil. Se alguém comeu e não gostou, o mais seguro é você seguir o exemplo e nem experimentar. É para isso que serve o nojo, ou desgosto – aquela sensação de estômago embrulhado que fica estampada no rosto quando o que chega aos olhos, ao nariz ou à boca não é digno de ser engolido.
Assim como o cérebro tem regiões que cuidam de cada um dos gostos que sentimos, ele possui também outra região cuja especialidade é registrar gostos desagradáveis, que provocam o tal desgosto, o nojo. Informações de vários sentidos podem disparar um sinal nessa região cerebral do desgosto. Pode ser a visão de algo repulsivo no seu prato, que ainda se mexe, ou que a sua cultura não considera comida; podem ser as manchas de mofo no pão ou o cheiro forte de carne estragada; ou um gosto amargo, usado pela natureza para indicar prováveis venenos, e que se forte o suficiente pode até causar vômitos – a maneira de seu corpo garantir que da boca aquilo não passa. Além disso, o cérebro lembra de experiências nojentas anteriores e garante que da próxima vez que você topar com aquela comida, ela não entrará na sua boca. Pelo menos, não no que depender de você.
Sentir nojo é tão importante que o mesmo alarme-do-desgosto, disparado pelo cérebro quando você já cheirou ou comeu algo ruim, também é acionado à simples visão de uma cara de nojo em outra pessoa. Isso é muito importante, porque a expressão de nojo é universal: embora cada povo tenha a sua lista de comidas preferidas ou desagradáveis, pessoas em todas as culturas e de todas as etnias torcem o nariz da mesma maneira, com a mesma careta, quando não gostam do que comem.
O problema é que crianças em geral, muito mais sensíveis a sabores amargos, e adultos cheios de frescura protegem bem demais seus cérebros e estômagos, e torcem o nariz para qualquer comida que não seja perfeitamente segura, ou que eles vejam outra criança recusar. O que explica, aliás, por que o ‘prato infantil’ é universal. Tô pra ver alguma criança torcer o nariz para o famoso bife-com-batata-frita...

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