Diversidade Cultural

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É preciso que saibamos respeitar as diferenças!!!!

Bem vindos ao Blog da Tolerância!

Rico em imagens e conteúdo informativo e educativo, o Blog da Tolerância tenta passar para os leitores, a importância do simples ato de respeitar e tolerar as diferenças, sejam elas, econômicas, sociais, religiosas e referente à orientação sexual. O mundo precisa de pessoas mais tolerantes e compreensivas!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CRESCER DÓI?

De repente, aquelas espinhas no rosto. "Como chegar perto dela assim? Ela, tão bonita... e eu o rei da feiura!" Mal sabe ele que a garota dos seus sonhos sente-se a última das meninas simplesmente porque, na opinião dela, seu cabelo forma uns cachinhos "esquisitos" na testa - os mesmos cachinhos que sua melhor amiga, entretanto, considera "supercharmosos"... Por que ninguém está satisfeito com o corpo que tem?

Menina ao espelho (1954), de Norman Rockwell
 Puberdade: o início das complicações

Se na infância as crianças querem mais do que tudo sentir iguais às outras da "turma", a partir da puberdade queremos mais do que tudo ser diferentes de todas as outras pessoas. É evidente que isso nos impulsiona na direção da busca da individualidade. É fato também que isso provoca um aumento da solidão, que pede um "grande amor". O grande amor é fantasiado como uma coisa extraordinária, fato que também agrada à vaidade: é forma de ser especial e único a dois! 
A vaidade traz uma preocupação muito maior com a aparência física,  com os sinais externos de posição social - grife nas roupas, por exemplo - e traz consigo uma nova dor: a humilhação. Não sei se ela é completamente nova, mas, durante o período infantil, ao sentir-se por baixo, ou ser colocado num plano mais submisso, o fato de perder uma disputa, tudo isso dói muito menos  do que na fase adulta. Ter sucesso faz bem para a vaidade, porém fracassar é uma humilhação terrível. Isso vale para qualquer assunto: para as paqueras, para o jogo de futebol, para o vestibular e assim por diante. A dor é muito forte. Onde existe dor forte costumamos levar as coisas a sério, porque queremos nos proteger contra essa dor, tentar evitá-la. Dessa forma, a partir da puberdade todas as coisas da vida passam a ser coisa séria. O que era "jogo-treino" passou a ser jogo "válido pelo campeonato". A partir daí, tudo é para valer.
É evidente também que ninguém se acha perfeito e completamente equipado para esse jogo. Ninguém acha que Deus foi suficientemente generoso e lhe deu tudo com que sonharia. Uns acham que são baixos demais, outros, que o nariz é muito grande; para outros, o problema é o cabelo crespo ou liso demais. Alguns se revoltam contra a posição social e econômica da família, se tornam adolescentes difíceis e não raramente buscam nas drogas e nas turmas de colegas o consolo para suas insatisfações e competências. Buscam, por aí, a saída errada, um caminho de maus resultados. A época é difícil mesmo. Os sentimentos de inferioridade são inevitáveis. Tudo dói muito. Tudo dá medo, mas é preciso coragem e força interior para seguir viagem. 

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