Diversidade Cultural

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A Comunicação Fútil

Será que todo o avanço técnico dos meios de comunicação colaborou para o engrandecimento espiritual do homem?


Depois que os meios de comunicação explodiram, nas últimas décadas, os profetas de um mundo novo prometerem grandes mudanças, por obra e graça da informação. Feito em primeiro balanço, é fácil verificar que nada mudou basicamente, e os que continuam esperando a salvação pela comunicação têm pela frente toda a eternidade para aguardar. E o milagre não aconteceu simplesmente porque as mudanças foram de ordem quantitativa, não qualitativa. Assim, a "aldeia global" não parece ter alterado o homem, nem mesmo tocado um fio de seus cabelos. Ele é o mesmo de ontem, anterior a Gutemberg e ao telégrafo, e as novidades - milhares de informações por hora, milhões de imagens por dia, centenas de palavras por minuto - não o fizeram  melhor nem pior.

Internet: veículo de comunicação capaz de levar informação à qualquer pessoa e em qualquer lugar do planeta.

Que milagres eram esperados desse acúmulo de informações? Que maravilhas eram previstas, como resultado de uma intensa comunicação entre povos, culturas, civilizações? O homem sempre se comunicou - embora só muito raramente tenha comungado com seu semelhante - e isso em nada mudou seu pobre egocentrismo. A explosão das comunicações alterou as coisas em nível exclusivamente quantitativo.
Vários meios de comunicação: TV, Internet (computador), Jornal, Telefone


Há mais palavras no ar, há mais informações por toda parte, há imagens coloridas em todas coisas. Vemos um automobilista ganhar uma corrida na Europa, no exato momento em que ele cruza o ponto de chegada. Vemos a catástrofe poucas horas depois que ela ocorreu. Vemos a assinatura do acordo de paz no instante em que os estadistas se apertam as mãos. Vemos o mundo acontecer, aqui e agora. Só porque estamos mais ricos de dados, imaginamos que estamos ricos interiormente. Com uma bagagem imensa nas mãos, queremos saber o que fazer com ela.

 
A aquisição de novos conhecimentos tem sua inegável utilidade, desde que esses conhecimentos se apliquem, de algum modo, à obtenção da felicidade humana. Essa acumulação, no entanto pode se tornar um vício alimentado pela procura de segurança interior. A avidez em relação a dados inúteis é doentia. Isso conduz a outro aspecto fascinante da condição humana: a curiosidade. Se nós nos voltamos para as coisas e as pessoas em busca de compreensão, todos os detalhes são importantes porque são peças de um quebra-cabeça imenso. Cada pedra de um mosaico é necessária à harmonia do conjunto.

Se nós não estamos interessados, de um modo pessoal, no sentido das coisas - e essa é a regra geral - os dados que nos chegam são destituídos de importância e não passam de frivolidade. Como se vê, a causa condiciona o efeito.
A explosão dos meios de comunicação, motivo de orgulho de alguns dos veículos responsáveis por ela, em nada mudou o ser humano. A existência desses comunicadores, no entanto, é inegavelmente benéfica, na medida em que cada homem pode constatar que outros homens sentem, sofrem e têm problemas como ele. Além, naturalmente, de adquirir aquelas informações que são necessárias a todo indivíduo e à sua coletividade. O jornal, o rádio, a televisão, não apenas têm inegável desempenho social como formam o caldo de cultura onde se desenvolve o pensamento do homem moderno.

Nos dia atuais, estamos cercados de informação. No rádio, na televisão, na internet, nos jornais, nas revistas. Tudo é fonte de informação e pesquisa.


Isso não quer dizer que esses meios de comunicação tenham modificado em qualquer aspecto o ser humano. Os que esperam o milagre estão pedindo uma dilatação de prazo na certeza de provar seu ponto de vista. A verdade é que, enquanto se pensar em termos de quantidade, nada poderá ser feito de fundamental nesse campo.
Não é fácil dizer de que modo pode ser operada uma revolução qualitativa dos veículos de comunicação. Os problemas começam quando se sabe que para a maioria nem sequer é necessário qualquer modificação. Para esses, o papel dos comunicadores equivale ao da máquina fotográfica: "reproduzir a realidade, sem tirar nem pôr". Isso seria verdadeiro se o simples ato de comunicar não tivesse características muito peculiares. de fato, a comunicação vem empregnada do comunicador, e se este não é austero consigo mesmo, aquela estará  fora do seu controle de modo permanente.

A respeitabilidade, a coerência, a simplicidade - a solenidade não é necessária - são atributos essenciais aos veículos de informação. Uma publicação sensacionalista, um programa que explora o sentimentalismo não predispõem à compreensão do mundo em volta. Pelo contrário, estimulam a banalidade e incentivam a inconsequência, aumentando dentro do homem aquilo que um inspirado anônimo medieval chamou de "nuvem de ignorância."


Um comentário:

  1. Este artigo é uma porcaria e não presta pra nada. Até o meu é melhor, e eu ainda tenho 4 anos de idade..

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