Diversidade Cultural

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

A marginalidade e o problema econômico

"Existem dois tipos de pobreza: aquela que, em determinados países, só atinge uma minoria, e aquele que, em outros países, atinge todo mundo, com exceção de uma minoria." 
                               
                                                                                                                                     (John Kenneth Gabraith)
                                                                                                    
A marginalização da maioria da população é, talvez o problema mais grave com que se defronta o Brasil. Entende-se por marginalidade uma situação de não participação no processo econômico, social, político e cultural do país. Obviamente há gaus mais ou menos agudos de marginalização. Também ocorrem casos em que alguns indivíduos, por uma ou outra razão (qualidades pessoais, esforço fora do comum, um golpe de sorte etc.), conseguem escapar da situação de marginalizados. Trata-se, porém, de casos isolados, que não alteram, antes confirmam, a condição geram da maioria.
O problema central dos marginalizados reside no fato de que eles, por si sós, se encontram impossibilitados de sair desta situação. Sua falta de participação no processo histórico do país é fortemente condicionada por fatores estruturais. Sua integração na sociedade nãose dá porque eles não querem, e sim porque eles não podem. Faltam-lhes condições não apenas subjetivas, mas também objetivas.
A ponta inicial da corrente da marginalidade está geralmente na pobreza e na miséria econômicas. Dela se originam as carências alimentares, as dificuladades na escolarização, os obstáculos à ascenção social, as barreiras e limites na participação política, as deficiências em relação à saúde, além de outros malefícios.
O processo de marginalização e exclusão social no país apresenta sintomas generalizados, tanto nas cidades quanto nas zonas rurais: favelização, criminalidade, prostituição, mendicância, desemprego e subemprego, desnutrição ou carências alimentares, debilitamento de saúde pública, menores abandonados ou carentes, condições precárias de habitação e higiene, desagregação familiar, promiscuidade etc.
Muitos marginalizados (índios, posseiros, sem-terra, favelados etc.) têm capacidade de se organizarem e agirem por conta própria em defesa do que consideram ser seus direitos. Necessitam, é verdade, de ajuda, assistência, assessoria, colaboração e apoio, de pessoas e entidades, mas têm condições e cabeça para conduzirem eles próprios suas bandeiras de luta. Deixam de ser objetos. Saem da passividade e do conformismo. Passam, cada vez mais, à condição de sujeitos, também capazes de fazer história. A sociedade civil, inclusive a grande parcela marginalizada já possui um grau de maturidade e capacidade organizacional que lhe permite dispensar o paternalismo, quer do Estado quer de outras entidades. Já tem discernimento bastante para reivindicar soluções adequadas para seus problemas concretos. É preciso superar a visão paternalista que leva numerosos políticos, intelectuais de esquerda e de direita, autoridades e homens de governo a desconhecer o sólido bom senso, a inteligência e capacidade de organização e de ação de que são dotados as pessoas mais simples, principalmente em relaçõa a problemas próximos, cotidianamente sofridos.

Criminalidade

O maior problema brasileiro, hoje, é a miséria do povo. Maior que a dívida externa é a dívida social do regime para com a maioria dos brasileiros, agravada pela política econômica concentradora. A mentalidade economista que domina o governo coloca o problema econômico no centro do debate nacional, ocupando quase todos os espaços. Os indivíduos são considerados principalmente como instrumentos de produção. O governo não tem captado a realidade social em toda a sua extensão e complexidade.
Péssimas condições de higiene e habitação. Infelizmente, no Brasil,
muitas pessoas ainda sofrem com esse problema.
Tem-na desconsiderado, deixando-a em plano secundário, apesar de reiteradas afirmações de que a meta central é o homem. O fato de o problema social não ocupar o centro do debate político evidencia a sua relativa desconsideração. No entanto, não construiremos uma nação verdadeiramente soberana e democrática sem propiciar a ascensão econômica, política e sócio-cultural das camadas pobres e marginalizadas (menos favorecidas). É este o desafio básico da sociedade brasileira.

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