Diversidade Cultural

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

A EPIDEMIA DAS DROGAS

O abuso das drogas pode levar o viciado a um confuso labirinto de fortes sensações depressivas.
O uso de drogas pelo homem é fenômeno tão antigo que sua origem se perde nas sombras remotas do passado. O alívio da dor, a busca de contatos com espíritos protetores, o tratamento das enfermidades são alguns dos motivos que, ao longo da história, levaram o ser humano a utilizar drogas. Mas esta utilização limitava-se, basicamente, a determinadas cerimônias mágico-religiosas ou ao objetivo medicinal. Além dessas atividades, o uso de drogas, como vício individual ou coletivo, era bastante incomum e encontrado somente em raros grupos sociais. Nos dias atuais, entretanto, o uso de drogas adquiriu enormes proporções em relação ao passado. O crescente números de viciados e a grande quantidade de drogas produzidas no mundo inteiro testemunham esse fato.


Em diversos países, o abuso de drogas está-se espalhando como uma verdadeira "doença social epidêmica". Para que haja uma epidemia de uma moléstia qualquer, é necessário a existência de três fatores: o agente contagiante (micróbio), o hospedeiro (indivíduo afetado) e o meio propício (ambiente adequado). Nas toxicomanias esses três fatores também estão presentes, e são representados, respectivamente, pela droga, pelo homem e pelo ambiente social.
Como reconhece a própria OMS (Organização Mundial de Saúde), o consumo de drogas, no agitado mundo moderno, vai ganhando dimensões assustadoras. Não mais se restringe a grupos excêntricos e isolados. Alastra-se perigosamente por diversos setores da sociedade, atingindo principalmente os jovens, dos mais diversos níveis de instrução, desde estudantes universitários até crianças de curso primário.
Antes, o abuso de drogas era quase que limitado aos marginais da sociedade, criminosos e prostitutas. Hoje, praticamente, ele ataca em onda avassaladora, todas as camadas sociais. O que antes era um fenômeno tipicamente urbano, afetando sobretudo os bairros pobres e as favelas, está alcançando agora até mesmo as pequenas cidades do interior do país e suas área rurais.
Em face deste triste quadro, é preciso que todos nós, jovens e velhos, estudantes e educadores, tenhamos um mínimo conhecimento científico sobre as drogas em geral e seu efeitos para que possamos, com seriedade, contribuir na solução desse grave problema social.

Criança fumando crack, no estado do Rio de Janeiro. 

OS DIVERSOS TIPOS DE PSICOTRÓPICOS

O termo psicotrópico serve para designar, em sentido amplo, todas as substâncias que têm o poder de agir sobre a mente. de modo mais preciso, podemos dizer que são substâncias capazes de afetar o sistema nervoso central, alterando a atividade psíquica e o comportamento do indivíduo.
Os psicotrópicos podem ser divididos em três grandes grupos: os psicolépticos, os psicoanalépticos e os psicodislépticos.


  • Os psicolépticos são substâncias que reduzem a atividade mental. em geral, provocam sono e diminuem as tensões nervosas. Entre os psicolépticos estão os barbitúricos (produzem sono), os neurolépticos (diminuem os reflexos condicionados) e os tranquilizantes em geral.
  • Os psicoanalépticos são substâncias que aumentam a atividade mental. Promovem os estado de alerta, diminuindo o tempo de sono, e combatem a fadiga, melhorando a disposição física. Entre os psicoanalépticos destacam-se as anfetaminas, mais conhecidas como "bolinhas", que são estimulantes da insônia (estado de vigília).
  • Os psicodislépticos são substâncias que provocam distorções e irregularidade na atividade mental. entre os psicodislépticos destacam-se os alucinógenos como: LSD (ácido lisérgico), mascalina, maconha, psicolina etc.
O HÁBITO E O VÍCIO DOS TÓXICOS

A toxicomania, segundo a OMS, pode ser definida como o gosto pela intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, alimentado pelo consumo repetido de uma droga natural ou sintética. Atualmente a OMS aconselha substituir o termo toxicomania pela expressão farmacodependência, que é tecnicamente mais adequada.
Podemos distinguir dois tipos básicos de farmacodependência: o vício e o hábito.
O vício caracteriza-se pela dependência física em relação à droga e é muito mais grave e prejudicial que o hábito. O viciado torna-se um verdadeiro escravo da droga, passando a depender dela de forma desesperada. O impulso para consegui-la é irresistível, porque seu organismo está fisicamente dominado pelo vício. Na falta da droga, o viciado pode apresentar a chamada "síndrome de abstinência", marcada por intensas reações psíquicas e convulsões orgânicas. Exemplo: o vício da heroína, o vício da cocaína etc.
O hábito caracteriza-se pela dependência psicológica em relação à droga. O indivíduo tem um forte desejo de utilizar a droga, sente-se emocionalmente insatisfeito sem ela, mas seu organismo não depende necessariamente do psicotrópico. Exemplo: o hábito de ingerir, moderadamente, bebidas alcoólicas.

CAUSAS QUE LEVAM ÀS DROGAS

São diversas as causas que levam o ser humano, em nossos dias, ao abuso de drogas. estas causas estão relacionadas a fatores de ordem pessoal e social característicos de nossa época.

A pressão do grupo e o desejo de integração

Todo ser humano que convive em sociedade sente o desejo natural de ser aceito pelo grupo. esse desejo de aceitação é acentuado no jovem que mal acaba de sair dos primeiros grupos sociais (família e escola), para ingressar em outros núcleos de convivência (trabalho, clube, baile etc).
A adequada integração do jovem na sociedade é condição
básica para uma personalidade equilibrada e sadia.
Uma das condições básicas para ser aceito é não contrariar as normas e hábitos já existentes no grupo. Assim, todo aquele que se rebela contra uma tendência dominante num determinado grupo social vai encontrar resistência para ser aceito. O grupo pressiona o indivíduo de várias maneiras para que ele aceite suas regras. aqueles que se conformam com elas são integrados, os que se revoltam são repelidos. No caso das drogas, veja como funciona esse mecanismo:
É comum, em todo grupo de jovens, surgir rapazes ou moças contando alguma experiência contrária aos usos e costumes da maior parte da sociedade. Às vezes, grupos são organizados a partir da realização de "experiências proibidas" no campo do sexo, dos tóxicos etc. Nesses grupos, constituídos em geral por pessoas imaturas, fazer algo proibido é uma forma de "contestação", de demonstrar comportamentos "avançados".
Quando certos jovens, psicologicamente frágeis, encontram grupos onde já existe o consumo de drogas pode ocorrer o seguinte processo: de um lado, os viciados pressionam o jovem a experimentar a droga, querem envolvê-lo em seu ritual auto-destrutivo; do outro lado, o jovem sente a necessidade de ser aceito, porque muito provavelmente tem problemas emocionais, dificuldades de relacionamento familiar etc. É pela confluência das pressões dos viciados e do anseio de integração do iniciante que muitos jovens entram no triste caminho do consumo das drogas.

Os jovens são, por sua própria natureza e pelo período que atravessam, curiosos e imitadores.
A curiosidade

A curiosidade é um dos mais importantes fatores que motivam o uso de drogas, principalmente entre os jovens.
Os jovens são, por sua própria natureza e pelo período que atravessam (adolescência), curiosos e imitadores. Quando certas notícias são espalhadas sensacionalmente, de maneira errônea ou inadequada, muitos tentam imitar ou reproduzir aquilo que ouviram falar, muitas vezes sem saber o que estão fazendo. No caso das drogas é mais ou menos comum a divulgação de informações falsas falando de "paraísos artificiais", aumento da criatividade, desenvolvimento de percepção etc. Essas são informações totalmente sem base científica, mas iludem muitos jovens ingênuos e despreparados. Atraídos pela curiosidade, eles resolvem experimentar a droga por simples brincadeira, depois consentem em repetir a experiência e, quando percebem, já estão em pleno caminho do vício.

A tentativa de fugir dos problemas


Boa parte do consumo de drogas se explica como uma fuga fácil dos problemas da vida.
Doenças, desemprego, dificuldades materiais, decepções amorosas, fracasso nos estudos e conflitos familiares são algum dos problemas que têm levado inúmeros espíritos fracos ao uso de drogas. As pessoas desprovidas de personalidade moralmente forte e decidida não conseguem suportar e superar os dramas do cotidiano. Deixam-se, então, abater pelo desespero, pela angústia, pelo medo de enfrentar a vida. E buscam alívio imediato, buscam "remédios" prontos, oferecidos pela sociedade de consumo. Mas, em vez de resolverem o problema que as aflinge, acabam criando outro, para si e para a sociedade: a dependência das drogas.
É interessante notarmos que a vontade íntima de quem busca as drogas não é propriamente fugir, mas encontrar-se, recuperar o equilíbrio um dia perdido. A droga é utilizada como uma espécie de chave para o encontro consigo mesmo. Ocorre que as drogas são chaves falsas. Produzem uma sensação momentânea de bem-estar, uma felicidade relâmpago, que logo desaparece, deixando um profundo sentimento de vazio e depressão.




Digamos NÃO às drogas, para que possamos viver sem conflitos, mortes e desgraça.







2 comentários:

  1. Discutir o tema drogas é algo que ainda causa espanto na sociedade em que vivemos. As pessoas que consomem essas substâncias destruidoras são verdadeiros perdidos no tempo e no espaço. É preciso que se faça campanhas de conscientização sobre os malefícios dessas substâncias. Educação e tolerância são os ingredientes para o fim de todo esse problema que mata sem escolher as vítimas.

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  2. Já estão se tornando obsoletas, por serem muito repetitivas e sem atrativos, as poucas campanhas contra a droga, sem que se consiga despertar a criança e o adolescente para os perigos de seu uso. Por isso, precisamos de novas idéias, de campanhas diferentes e mais agressivas, que coloquem na mente dos estudantes imagens que fixem os males da droga, fazendo desta forma, um combate preventivo.

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