Diversidade Cultural

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Olga Benário: idealismo, amor e tragédia

Olga Benário Prestes. Alemã, judia,
brasileira, internacionalista.
Olga Benário nasceu na Alemanha. Apesar de vir de uma família de posses, muito jovem ela já militava no Partido Comunista. Suas atividades revolucionárias puseram a polícia nos seus belos calcanhares. Como tantos comunistas perseguidos na época, foi obrigada a fugir para a URSS.
Em Moscou, o Komintern (Internacional Comunista) coordenava as ações revolucionárias em todo o mundo e designou Olga para uma missão supersecreta: escoltar um revolucionário sul-americano que iria comandar uma revolta antifascista em seu país. Naquela época, anos 30, os comunistas do mundo inteiro estavam muito unidos e participavam das lutas dos companheiros em outros países. (Era o ideal internacionalista.)
O revolucionário que Olga iria acompanhar era Luís Carlos Prestes, capitão do exército, de ideais tenentistas, que comandou a Coluna Prestes. Depois de estudar as obras de Marx , Engels e Lênin, Prestes abandonou o tenentismo e se tornou comunista. Agora ele voltava secretamente ao Brasil para lutar contra Vargas na revolta liderada pela ANL.
Um pouco de romantismo: na viagem secreta ao Brasil, com passaportes falsos, Olga e Prestes se apaixonaram de verdade e passaram a viver juntos, como marido e mulher.
A revolta da ANL em 1935, foi um fracasso. Getúlio mandou prender milhares de pessoas. O chefe da polícia getulista era o terrível Filinto Müller. Nazista assumido, torturava barbaramente os presos que caíam sob suas botas.
Depois de uma caçada implacável pelas ruas do Rio de Janeiro, Filinto Müller capturou Prestes e Olga Benário. Prestes foi condenado à prisão e Olga, devolvida à Alemanha. Na época, a Alemanha já tinha sob o jugo dos nazistas. sendo comunista, Olga estava com a cabeça posta a prêmio. Para piorar, ela era judia. E sabemos que os nazistas odiavam os judeus. Pela lei brasileira, Olga não poderia ser extraditada (expulsa do país) porque estava esperando uma filha de Prestes. Mesmo assim, Getúlio ordenou que ela fosse entregue à Gestapo (polícia secreta nazista). Olga teve a filha quando era prisioneira num campo de concentração. Em 1942 ela foi executada na câmara de gás.

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