Diversidade Cultural

Diversidade Cultural
É preciso que saibamos respeitar as diferenças!!!!

Bem vindos ao Blog da Tolerância!

Rico em imagens e conteúdo informativo e educativo, o Blog da Tolerância tenta passar para os leitores, a importância do simples ato de respeitar e tolerar as diferenças, sejam elas, econômicas, sociais, religiosas e referente à orientação sexual. O mundo precisa de pessoas mais tolerantes e compreensivas!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Por que as aves não possuem dentes?



Sistema digestivo das aves
As aves de hoje não têm dentes. Elas perderam os dentes ao longo da evolução, que é o processo de modificação das espécies ao longo do tempo.Mas seus ancestrais - pequenos dinossauros corredores, aparentados ao Tyrannosaurus rex, e grande parte das espécies de aves já extintas, como o Archaeopteryx lithographica, a ave mais antiga de que se tem notícia - tinham dentes.
E por que as aves perderam os dentes? Elas têm bicos que têm função de capturar o alimento. Dependendo da ave e do seu cardápio, o bico tem diferentes formas. Nas aves comedoras de insetos, como os bem-te-vis, ele é chato e rodeado de grandes bigodes, que ajudam a encurralar os insetos; nas comedoras de grãos, como os curiós, o bico é grosso para poder quebrar as sementes; nas carnívoras, como gaviões, os bicos são cortadores, para arrancar pedaços de carne de outros animais; finalmente, nas piscívoras, como as garças, o bico tem forma de lança para capturar peixes.
E como as aves mastigam o alimento sem ter dentes? Elas têm um estômago que substitui o trabalho dos dentes. Em geral, o estômago das aves é dividido em duas partes. A primeira é o estômago químico, onde a comida recebe uma grande quantidade de ácidos chamados de enzimas digestivas, que começam a dissolver os alimentos. De lá, o alimento passa para a moela, que é cheia de músculos fortes, capazes de triturar tudo o que a ave come, substituindo o mastigar dos dentes.
Assim, nos resta, somente uma conclusão: as aves não têm dentes porque elas têm a moela! Mas as perguntas nunca acabam: quer dizer que tudo o que é inútil desaparece ao longo da evolução? Ou tudo que desapareceu era inútil quando existia?

Os dois cavalos


Numa estrada há um pasto, onde vivem dois cavalos. Vistos de longe, parecem cavalos como outros cavalos, mas se olharmos bem, percebemos que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfaz dele e arruma-lhe um amigo: um cavalo mais jovem com um sino no pescoço. Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam o dia comendo e, no final de cada dia, o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.
E percebemos que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes para para que o outro possa alcançá-lo. E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Como o dono desses cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou dificuldades. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas. Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrarem seu caminho.
Assim são os bons amigos. Nós podemos não perceber a presença deles, mas eles estão à nossa volta quando precisamos.


Viva a maneira simples!
Ame generosamente!
Fale com bondade!
E confie, deixando o restante para Deus!








Viciado em trabalho...

  • Um viciado em trabalho não tem quarto...              Tem escritório!
  • Um viciado em trabalho não tem amigos...              Tem contatos!
  • Um viciado em trabalho não tem vida...                  Tem carreira!
  • Um viciado em trabalho não tem sonhos...              Tem projetos!
  • Um viciado em trabalho não tem encontros...         Tem reuniões!
  • Um viciado em trabalho não toma cerveja...           Toma decisões!
  • Um viciado em trabalho não navega na internet...    Faz pesquisas!
  • Um viciado em trabalho não viaja com a família...   Vai à negócios!
  • Um viciado em trabalho não tem domingo...            Tem hora-extra!
  • Por último, fique tranqüilo: Um viciado em trabalho não fica lendo essas mensagens...    Ele trabalha! Ou seja, não é o seu caso.

Para brincar: pingos da falta de sabedoria

  1. A verdadeira felicidade está nas pequenas coisas...  Uma pequena mansão, um pequeno Yacht, uma pequena fortuna.
  2. Se você está à procura de uma mão disposta a lhe ajudar...  Procure-a no fim do seu braço.
  3. O importante não é vencer. O importante é competir...  Sem perder nem empatar.
  4. Ter uma consciência limpa significa...  Ter uma memória fraca.
  5. Quem sabe sorrir quando tudo vai mal é porque...  Já sabe a quem culpar pelo seu desastre.
  6. Quem ri por último...  É porque pensa mais devagar.
  7. Se não conseguir convencê-lo...  Procure confundi-lo.
  8. O dinheiro não cria felicidade...  Imagine a miséria!
  9. O amor eterno...  Dura três meses.
  10. Quem nasce pobre e feio tem boas possibilidades de que, crescendo...  Se desenvolvam as duas características.
  11. Não é o tamanho do trator que importa...  Mas quanto tempo você passa nele para arar o seu campo.
  12. O fim do dia se aproxima quando...  Homens baixinhos fazem longas sombras.

O sotaque


Cariocas, paulistas, mineiros, baianos, paraibanos, gaúchos... Toda essa gente fala a mesma língua, mas cada qual com seu jeitinho. Um puxa mais o “s”; outro capricha no “r”; tem quem fale mais rápido; tem quem fale cantando... A razão de tantas diferenças é o sotaque.
O sotaque é a pronúncia característica de um país, de uma região ou mesmo de uma pessoa. Ele é identificado pela maneira de emitir o som das palavras, variando de um tom para outro. Aqui no Brasil, quase sempre é possível saber em que região as pessoas vivem ou onde viveram uma grande parte de sua vida apenas pela forma que eles falam.
Nosso país tem cinco regiões, mas há muito mais sotaques do que isso. Não se sabe nem exatamente quantos! O sotaque se caracteriza pela força ou intensidade, pelo ritmo e pela melodia de uma mesma língua falada de maneiras diferentes por diferentes comunidades. É curioso que quando estamos em contato com pessoas da mesma comunidade não notamos nosso próprio sotaque. Mas basta falarmos com pessoas de outra cidade ou de outro estado que percebemos logo a diferença.
Os sotaques são desenvolvidos pelas comunidades naturalmente, por imitação. Isso quer dizer que um vai adquirindo a maneira de falar do outro e, aos poucos, todos estão falando de forma muito parecida. Não importa, portanto, se você nasceu ou não naquele lugar. Por exemplo, se nos mudarmos para outra região e lá morarmos por muito tempo, nossa tendência natural é passar a falar da mesma maneira que as pessoas daquele local.
Todos nós temos sotaque. Mesmo as pessoas que utilizam a língua padrão em sua forma mais vigiada possível têm o seu próprio jeito de falar. Até porque tendemos a achar que é sempre a nossa maneira de falar a mais correta. Assim, não há duas pessoas que se comuniquem exatamente do mesmo modo. Quer ver? Tente ouvir sua própria voz numa gravação. Irá perceber que sua fala é muito parecida com a de outras pessoas com as quais convive.
Apesar de pronunciada de formas diferentes por meio do sotaque, a língua é de todos. Assim, todos têm o direito de interferir nela, e interferem sempre: uns mais, outros menos!

Por que temos meleca?

Em geral, é verde, pegajosa e quando gruda nos nossos dedos, nos dá muito nojo! Apesar disso, todo mundo já tirou meleca do nariz! Então, saiba que, embora seja sujinha, a meleca exerce um papel importantíssimo no nosso organismo.
Para entender a importância da meleca no organismo, é preciso primeiro falar da sua morada: o nariz. Porta de entrada de todo o ar que respiramos, ele tem dois orifícios chamados de fossas nasais e são revestidos, por dentro, por uma membrana: a mucosa nasal. Repleta de cílios – estruturas parecidas com pêlos microscópicos – é preenchida por vasos sanguíneos, ela tem a função de purificar, aquecer e tornar mais úmido o ar que inspiramos. Assim, ele não chega muito seco e nem carrega impurezas para os pulmões. Mas isso só acontece porque, na mucosa nasal, há glândulas que produzem secreção.
A secreção atua como um filtro, retendo poeira e microrganismos – vírus, bactérias, fungos – que inspiramos com o ar. E quem faz essa faxina no nariz são os pequenos cílios que há ali. Eles, que estão sempre em movimento. Levam para fora a secreção misturada com poeira, micróbios.
E onde entra a meleca nessa história? A meleca nada mais é do que a secreção ressecada. O contato com a poluição, fumaça de cigarros e microrganismos presentes no ar faz com que a produção da secreção nasal aumente. Afinal, é preciso evitar que tudo isso chegue aos pulmões. No entanto, por conta do aumento, os cílios do nariz não conseguem retirar a secreção por completo. Então, ela se torna mais espessa, resseca e forma a famosa meleca, que pode ser branca, verde, amarela e até preta.
Porém, mais do que um monte de sujeira sem utilidade, a meleca é uma defesa do nosso organismo e serve como barreira protetora. Embora seja útil, volta e meia, é preciso removê-la. Isso porque, em grande quantidade, ela pode atrapalhar a passagem de ar pelo nariz. Mas atenção! É preciso tomar cuidado na hora da limpeza, pois, às vezes, a meleca fica muito ressecada e gruda na mucosa nasal. Se for arrancada de qualquer jeito, pode provocar até sangramento. Então, o melhor é usar soro fisiológico ao removê-la e nada de comer meleca, pois ao fazer isso, você está levando para seu organismo impurezas, bactérias, vírus e outros microrganismos que ficaram retidos na mucosa nasal. 

O funcionamento da urna eletrônica


Há alguns anos, para votar, os eleitores brasileiros tinham de marcar o nome se seu candidato ou escrever o seu número em uma folha de papel. Na hora de contar os votos, quanto trabalho! Eram cerca de 100 milhões de papéis para conferir, um processo demorado e com alto risco de erros. Mas, em 1995, isso mudou, com o uso da urna eletrônica, uma invenção criada no Brasil.
Como os computadores que usamos em casa ou na escola, a urna eletrônica tem um programa e uma memória para armazenar os votos dos eleitores. Antes mesmo de ser usada, ela passa por uma série de procedimentos, para evitar que surjam fraudes nas eleições. O programa é analisado por especialistas e, depois de aprovado, os acessos à memória da urna são lacrados até a hora da eleição. Tudo para garantir que ninguém possa gravar votos nela pra favorecer algum candidato.
Quando uma pessoa chega para votar, ela apresenta o seu título eleitoral. O número desse documento é digitado, então em um terminal. A máquina confere se o lugar de votação do eleitor é mesmo aquele e se ele já votou no mesmo dia. Caso não haja problemas, a pessoa se dirige à uma urna eletrônica e efetua seu voto.
A urna eletrônica tem um banco de dados onde estão guardados o número dos eleitores daquela seção e também o número dos candidatos. Cada concorrente tem um contador e seus nomes ficam dispostos numa tabela. A cada voto confirmado a seu favor, é somado mais um no total de cada candidato. Assim, como não fica registrado em quem cada um votou, somente o número total de votos que cada candidato recebeu, o sigilo do eleitor é garantido.
Às 17 horas, a votação é encerrada e a pessoa responsável pela seção eleitoral imprime o resultado e o grava em um disquete. Nele, o resultado estará codificado, ou seja, escrito em código. Por meio de um sistema de transmissão de dados, o conteúdo desse disquete chega a uma outra máquina, chamada de totalizadora, que soma os votos de todas as seções. Somente ela é capaz de compreender o que foi gravado em cada disquete.
Antes da urna eletrônica, o resultado das eleições demorava mais de uma semana para ser divulgado. Hoje, conhecemos os nossos próximos governantes entre cinco e sete horas após o fim da votação. Bem mais rápido e seguro do que no passado, não?

Por que a barriga ronca quando temos fome?

A hora do almoço nem chegou e parece que tem um monstro dentro da barriga. O bater das panelas na cozinha e o cheiro da comida que toma conta da casa só aumentam a fome e, como consequência, as reclamações do seu estômago. Mas por que a barriga faz barulho quando estamos com fome?
Tudo começa com a visão e o olfato. Quando vemos a comida ou sentimos o seu cheiro, nosso sistema nervoso central é acionado e uma mensagem sai do cérebro rumo ao tubo digestivo dizendo: comida à caminho!
Mensagem devidamente enviada, os órgãos começam a se preparar para receber os alimentos. Nossa boca enche-se de saliva, que tem muitas funções. Entre elas, a de reunir e lubrificar os alimentos triturados para poderem ser engolidos e seguirem para o estômago. Esse, por sua vez, produz ácidos e também enzimas, iniciando a digestão. Estômago e intestino delgado fazem, também, um movimento chamado peristáltico, que irá conduzir a comida rumo ao intestino grosso.
O estômago e o intestino delgado começam a se contrair e relaxar várias vezes. Ao se moverem dessa maneira, “sacodem” gases e líquidos contidos em seu interior fazendo barulho: é o ronco da barriga. Dentro de limites, quanto maior for a nossa fome e quanto mais apetitoso for um determinado quitute, mais movimento fará o tubo digestivo e mais alto será o ronco da nossa barriga.
Saiba, porém, que sempre é possível ouvir o barulho feito pela barriga. Isso porque ele é constante no dia-a-dia das pessoas. Se encostarmos o ouvido ou um estetoscópio na barriga de alguém, com certeza irá ouvir o burburinho produzido pelos movimentos do tubo digestivo.


Agora que sabemos como trabalha o organismo ao receber os alimentos, não daremos alarmes falsos para nosso corpo. Afinal, quando vemos ou sentimos o cheiro de comida, o nosso organismo começa a se preparar para a chegada de alimento. O estômago secreta ácidos e, se eles não forem utilizados na digestão dos alimentos que deveriam chegar, podem produzir, em longo prazo, irritações e até lesões no tubo digestivo, como gastrite e úlceras. Então, não fujamos das refeições: comamos com gosto e moderação alimentos saudáveis. E bom apetite!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ETIMOLOGIA



Há palavras de origem curiosas e que percorrem caminhos mais curiosos ainda até chegar à forma e ao significado que têm hoje.
Abaixo, algumas palavras e uma pequena explicação do porquê de receberem este nome.

Bermuda

A origem vem do arquipélago das Bermudas, localizado no leste dos EUA. Por volta de 1930 e 1940, havia uma lei que proibia as mulheres de mostrar as pernas. Então, elas inventaram um short que as cobria até a altura do joelho. A peça de roupa acabou levando o nome do lugar.

Coco

A fruta de origem africana, quando estava madura ou seca, se parecia com a cabeça de um monstro que os portugueses descreviam para fazer as crianças pararem de chorar e dormir. Chamavam-na de Coca, mas no Brasil ficou conhecida como Cuca. Por causa dessa semelhança, o nome da fruta ficou coco.

Decorar

A palavra vem da expressão “de cor”, que dignifica “de cabeça”, “de memória”. ”Cor” vem da palavra latina que se escrevia cor ou cordis e que dignifica “coração”, ou seja, a expressão quer dizer “saber com o coração”.

Brincar

A origem do verbo vem da palavra “brinco”, que tem dois significados: enfeite para as orelhas e tipo de aro que as crianças usavam para se divertir. Desse brinco que era usado para a diversão das crianças é que surgiu a palavra brincar.

Malária

As primeiras ocorrências da doença foram na Malásia, fazendo com que o nome da doença surgisse com base no nome do país onde ela teve origem.

Panqueca

Essa palavra vem do inglês pancake, que, traduzindo, quer dizer bolo de panela.

Sanduíche

O nobre inglês John Montagu tinha o título de conde de Sandwich. Ele era viciado em jogo de baralho e chegou a passar 24 horas jogando, sem se levantar da mesa. O lorde só comia uma invenção criada pelo seu cozinheiro: fatias de carne entre duas torradas. Daí, o título de nobreza de Montagu passou a significar o alimento que comia durante as longas horas de jogatina.

Tênis

O esporte, inventado na Inglaterra, surgiu por causa dos gritos dos franceses. Quando eles batiam na bola diziam “tenez”, que em francês quer dizer “tome, pegue”. Os ingleses gostaram do que os franceses gritavam e batizaram o esporte com o nome, que traduzido para o inglês ficou tennis.

Vai, mas não volta


Faremos um experimento muito interessante. Então acompanhe a maneira de fazer e a definição do fenômeno.
Vamos precisar de uma régua, ou quem sabe um lápis (quanto mais comprido melhor!).
Precisaremos da ajuda dos nossos dedos indicadores para apoiar os objetos – colocando um dedo em cada extremidade. Em seguida, tentaremos juntar os dedos, arrastando-os, ao mesmo tempo, para o centro da régua ou do lápis. O que aconteceu?
Vamos, agora, fazer o movimento de volta, isto é, arrastar os dedos que estão no centro do objeto para a posição inicial. Será que conseguiremos?

Na primeira tentativa, com um pouquinho de jeito, os dedos se encontraram em um ponto no meio da régua. Isso acontece pela combinação de dois fatores: gravidade e atrito. A força da gravidade é um “puxão” que nos mantém sobre o solo. Ela atua sobre tudo e sem ela todas as coisas flutuariam. Vale saber que essa força atua em todos os pontos de um corpo, mas podemos imaginá-la atuando apenas em um ponto, que é conhecido como centro de gravidade. No caso da régua, que é toda uniforme, o centro de gravidade coincide como o meio. Assim, quanto mais um dedo se aproxima do meio da régua, mais peso ele suporta, aumentando o atrito entre a régua e o dedo.
RÉGUA ESCOLAR

Atrito é uma força que atua apenas quando um objeto está em contato com outro. Experimente empurrar uma cadeira pela sala. Se não houvesse atrito com o solo, a cadeira continuaria deslizando mesmo que você parasse de empurrá-la. O atrito aumenta de acordo com a força entre os dois objetos em contato. No caso da régua, a intensidade dessa força – de atrito entre régua e dedo – depende de que fração do peso da régua cada dedo agüenta.
De volta ao experimento, percebemos que o atrito aumenta quando um dedo se aproxima do centro de gravidade, porque vai suportar uma parte maior do peso. Assim o atrito com a régua é maior nesse dedo, ficando mais fácil para o outro deslizar em direção ao meio da régua. Assim os dedos vão alternando o movimento de aproximação do centro, até se encontrarem.
Já o movimento contrário é impossível, porque, a partir do movimento em que os dedos se afasta do centro da gravidade, o atrito nele, em nenhum instante do movimento, será maior do que no dedo que ficou no centro da gravidade. Assim, quando um dedo sai deslizando do centro para as pontas, não será mais possível mover o outro que ficou lá, porque o dedo que ficou no centro sempre suportará uma força maior e, conseqüentemente, sofrerá mais atrito, sendo mais difícil movê-lo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sons embaixo d’água


Como os golfinhos sabem o que há em sua frente e atrás, mesmo tendo uma visão pouco aguçada e pelo fato de viver em águas escuras? De que forma descobre comida? Ou o lugar onde estão os predadores?
Esses mamíferos não são como gatos, que têm olhos adaptados para enxergar no escuro, bigodes e pêlos que os ajudam a saber o que se passa no breu. Eles tampouco apresentam braços como nós, seres humanos, para tatear a escuridão. Por outro lado, esses mamíferos possuem algo de dar inveja a muito bicho por aí: um sofisticado sistema de comunicação e localização por meio de sons.
Talvez você não saiba, mas os ancestrais dos golfinhos viviam no ambiente terrestre. No entanto, há milhões de anos, eles passaram a habitar o meio aquático. Uma das especializações que os golfinhos desenvolveram para sobreviver embaixo d’água foi justamente esse sistema de comunicação e de localização por meio de sons.
Como ele funciona? Os golfinhos têm um orifício no topo da cabeça, chamado espiráculo. Ele permite que esses animais aquáticos respirem facilmente quando vêm AA superfície. Poderíamos comparar esse orifício ao nosso nariz, mas nunca chamá-lo assim, porque ele tem um nome específico. Além de respirar por meio do espiráculo, é por aí que os golfinhos emitem os seus sons.
Mas não pense que os golfinhos, com alguns mamíferos terrestres, geram sons por terem cordas vocais. Na verdade, eles apresentam uma série de sacos, câmaras e pregas dentro do canal do espiráculo. O ar que vem dos pulmões passa por eles e gera, assim, os mais variados tipos de sons. Para ficar fácil de entender, imagine pequenos balões soltando ar e produzindo sons variados.

Fiu-fiu!

Os golfinhos geram vários tipos de sons. Os pesquisadores acreditam que alguns deles são usados para esses animais se comunicarem. Os golfinhos emitiriam sons, por exemplo, para alertar os companheiros sobre a presença de perigo, para avisá-los de que há comida por perto ou para contar qual é a sua posição e identidade.


O som mais conhecido dos golfinhos é chamado de assobio. Como o próprio nome diz, esse som parece com o assobio humano. Estudos mostram que ele costuma ser usado nas mais diversas situações. A mamãe golfinho pode soltar um assobio para chamar o filhote que está em perigo. Além desse tipo de assobio, sabe-se que algumas espécies de golfinhos apresentam um assobio próprio, individual. Ele serve para que o golfinho possa ser conhecido pelos outros. Mas não é só. Esses mamíferos aquáticos produzem também outro tipo de som que foi percebido apenas após muito estudo: os sons de ecolocação.
Algumas espécies de golfinhos especializaram-se na técnica de ecolocação. O golfinho-do-rio-ganges, da Índia, é quase cego e, para completar, vive em rios de água escura e barrenta.

Ultra-som

Os sons de ecolocação têm a freqüência muito alta: podem atingir mais de 100 kHz. Como nós, seres humanos, só escutamos sons com freqüência de até 20 kHz, não conseguimos ouvi-los. Por essa razão, eles são chamados de ultra-sons.
Podemos ouvir alguns "assobios" dos golfinhos.
Mas o som de ecolocação, que eles usam para se
localizar e ajudar na captura de alimento, não são
percebidos por ouvidos humanos.

Os ultra-sons também são gerados na cabeça dos golfinhos, mas não somente no espiráculo. Eles são direcionados com o auxílio de uma estrutura chamada melão – a ‘testa’ do golfinho –, que fica localizada acima do rostro – o ‘focinho’ do golfinho –, entre a boca e o espiráculo.
O melão é formado por um tipo de tecido adiposo, isto é, formado por gordura. Ele funciona como uma lente e direciona os sons para certo objeto. Os sons atingem o objeto, são refletidos e voltam para a cabeça do golfinho na forma de ecos. Eles entram através da mandíbula e são transmitidos ao cérebro. Assim, o golfinho pode saber onde o objeto se encontra, como ele é, qual é seu tamanho.

Hora da pescaria

Não é preciso pensar muito para apontar como os sons de ecolocação podem ser usados no dia-a-dia dos golfinhos. Na alimentação, é claro! Esse tipo de som permite que os golfinhos localizem peixes e outras presas.
Peixes rápidos ou muito pequenos não são problema. Afinal, os golfinhos contam com a ajuda da física na pescaria. Dentro d’água os sons têm uma velocidade maior do que no ar, porque a água é mais densa do que o ar, isto é, tem mais moléculas por volume. A velocidade dos sons na ecolocação é de 1400 metros por segundo. Eles chegam rapidamente até o peixe e voltam para o golfinho. Dessa forma, esse mamífero recebe depressa informações da distância em que sua presa está e do tamanho dela, por exemplo.

Golfinho nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus). ele é também
conhecido com Flipper, por causa do filme de mesmo nome.


Como podemos perceber, os sons são importantíssimos para os golfinhos. Por causa disso, esses animais – da mesma forma que as baleias – são muito sensíveis a qualquer som. Então imagine o que acontece quando barcos, lanchas ou jet-skis passam perto deles! O barulho desses veículos incomoda muito aos golfinhos.
Embora procurem viver em locais calmos, sobretudo quando há filhotes no grupo, nem sempre os golfinhos conseguem fugir da algazarra. Portanto, aviso aos navegantes: em mares ou rios onde há esses animais, silêncio!

Vida de golfinho

Entre as várias espécies de golfinhos que existem, a mais conhecida e estudada é o flipper, como é chamada em outros países. No Brasil, ele recebe o nome de boto-da-tainha ou golfinho nariz-de-garrafa.
O golfinho nariz-de-garrafa tem esse nome porque o seu rosto é curto e grosso, enquanto o dos outros golfinhos é longo. Os cientistas os chamam de Tursiops truncatus, que significa “animal tipo golfinho de face truncada ou cortada”.


Os golfinhos têm corpo alongado e apresentam diversas nadadeiras. A dorsal – localizada nas costas do animal – serve para dar equilíbrio. A nadadeira caudal impulsiona o golfinho e permite que ele nade em alta velocidade. Já a peitoral auxilia no direcionamento do golfinho durante o nado e também no seu equilíbrio.
Os golfinhos têm dentes e se alimentam de peixes, lulas e crustáceos. Muitas vezes, eles caçam juntos para obter melhores resultados. Esses animais gostam de viver em grupos, que, às vezes, são pequenos, às vezes, grandes.
Quando um filhote de golfinho nasce, ele precisa ser amamentado e protegido pela sua mãe. Depois, ela o ensinará a capturar seu alimento, a se orientar no ambiente, a se relacionar com outros golfinhos e a fazer diversas outras atividades importantes para a sobrevivência.
Aposto como você sempre se perguntou por que os golfinhos gostam tanto de brincar, pular na água e namorar. É dessa forma que os filhotes aprendem e ainda divertem-se a valer!

Ouvido absoluto

Qualquer música provavelmente soa diferente aos ouvidos de cada um. Se você sentar ao piano e tocar para dez mil pessoas uma canção comum como Parabéns para você, umas oito mil devem ser capazes de detectar notas desafinadas na melodia. Se você anunciar qual foi a primeira nota da melodia, boa parte das pessoas que tiveram estudado música deverá ser capaz de dizer o nome das notas seguintes. Mas, provavelmente, apenas uma pessoa daquelas dez mil será capaz de identificar todas as notas no piano sem que você dê a dica de qual foi a primeira.
“Ouvido absoluto” é o nome da capacidade que tem essa única pessoa em dez mil de identificar notas musicais sem precisar ouvir primeiro outra nota conhecida como comparação. De onde vem essa capacidade? Do cérebro, e não dos ouvidos, como o nome sugere. A região na superfície do cérebro que processa os sons da música é maior em músicos do que em outras pessoas, e especialmente grande em músicos com ouvido absoluto. Isso sugere que a capacidade de identificar notas musicais depende da “quantidade” de cérebro disponível para “ouvir” a música que entra pelos ouvidos.
Mas por que só algumas pessoas têm ouvido absoluto? Há, ao menos, três possibilidades – e talvez a explicação, no final, seja uma mistura das três.


Primeiro, a genética parece ajudar: pessoas com ouvido absoluto costumam ter parentes com mesma habilidade (do mesmo modo, a “surdez musical”, ou a incapacidade de detectar uma nota desafinada, também parece ser genética!).
A segunda possibilidade é que o ouvido absoluto se adquire com a prática. Seria uma questão de treino, mesmo: você ouve e identifica notas musicais tantas e tantas vezes que seu cérebro acaba guardando uma “memória” permanente do som de cada nota associada ao seu nome. Com essa memória guardada dentro da cabeça, deixa de ser necessário comparar uma nota a outra que você sabe que é o lá, por exemplo, para identificá-la.
Quanto à terceira possibilidade... pasme: é possível que todo mundo nasça com ouvido absoluto e acabe perdendo essa habilidade, se ela não for mantida ou desenvolvida com a música ou pelo aprendizado de línguas, como o chinês, onde o significado das palavras depende do seu “som musical” preciso. Quem sabe, então, você já teve ouvido absoluto e nem sabia?

Vinho tinto/vinho branco

Vinho branco
Vinho tinto
A fabricação de um bom vinho começa com a extração do suco de uva. Para isso, a fruta precisa ser bem amassada. Depois, o suco vai descansar em contato com o ar para a levedura entrar em ação e começar a transformá-lo em vinho. Esse processo pode levar meses ou anos, dependendo do vinho que se pretenda fabricar. Mas será que a uva branca só produz vinho branco e uva vermelha, vinho tinto? Tchan! Tchan! Tchan! Tchan!
A resposta certa é: o vinho branco pode ser obtido tanto da uva branca quanto da uva vermelha, pois o que dá a cor ao vinho é a presença da casca da uva vermelha. Assim, o suco da uva vermelha fermentado sem a casca fornece um vinho branco.

O corpo debaixo d’água

Nadar até um navio naufragado. Ver peixes multicoloridos. Quem sabe, dar um de cara com um tubarão! Você gostaria de fazer esse passeio? Tudo bem, podemos trocar o tubarão por um tartaruga. Então, observe a altura de um prédio de quatro andares. São cerca de trinta metros. Mergulharemos até essa profundidade. Você irá olhar para cima e ver lá longe a superfície. Também sentirá um ‘peso’ maior sobre seu corpo. É a pressão. Se há algum problema? Iremos descobrir após a leitura do texto a seguir: o que acontece com o organismo dos mergulhadores no fundo do mar.


Splash!

Basta cair na água para sentir o primeiro efeito do mergulho sobre o corpo humano: essa atividade pode trazer graves conseqüências à saúde, especialmente se for feita a partir de dez metros de profundidade.
Os principais problemas que mergulho é capaz de provocar estão relacionados à incapacidade de o ser humano respirar embaixo d’água e também à pressão, que aumenta muito com a profundidade.
Algumas pessoas, por exemplo, querem ficar mais tempo submersas e, para não terem que voltar depressa à superfície, enganam o corpo de uma forma perigosa: antes de afundar, elas forçam uma respiração muito rápida e profunda, chamada hiper ventilação. Assim, eliminam bastante gás carbônico. Como a vontade de respirar surge apenas quando essa substância se acumula no organismo, ela demora mais para surgir. Afinal, muito gás carbônico foi expulso e é preciso mais tempo para que ele volte a existir em grande quantidade.
Embora funcione, o truque é perigoso. Nós respiramos porque nosso corpo necessita de oxigênio presente no ar para funcionar. A respiração faz com que o sangue tenha, normalmente, bastante oxigênio, mas a hiper ventilação não aumenta a quantidade desse gás na corrente sanguínea. Então, durante o mergulho, o oxigênio vai sendo consumido, mas a pessoa não sente vontade de respirar. Resultado: ela pode desmaiar e se afogar, por causa da queda do nível de oxigênio em seu sangue.

Sob pressão

Há, no entanto, outro perigo que mora nas profundezas: a pressão. Em terra firme, a pressão é o peso dos gases da atmosfera. E, durante o mergulho, é esse peso somado ao peso da água.
A pressão aumenta muito com a profundidade. A 30 metros abaixo do nível do mar, por exemplo, ela é quatro vezes maior que na superfície. Os mergulhadores que usam garrafas de ar costumam ficar expostos a essa grande pressão, pois o oxigênio que carregam nas costas é a garantia de que podem passar mais tempo submersos. Por causa disso, correm alguns riscos.
Como é maior, a pressão embaixo d’água pode causar lesões em cavidades como os ouvidos e os seios paranasais, além de provocar rupturas de pequenos vasos sanguíneos, gerando sangramentos no nariz e na conjuntiva, a parte branca dos olhos.

O seio maxilar e o seio frontal, da figura, formam os seios paranasais
São as mudanças de pressão durante o mergulho que resultam em problemas como esses. Afinal, o corpo humano é adaptado para viver na superfície da Terra sob determinada pressão. À medida que o mergulhador afunda, a pressão sobre o seu corpo aumenta e comprime as suas cavidades, o que pode ser sentido pela máscara de mergulho, que, cada vez mais, vai sendo imprensada contra o rosto do mergulhador. Por outro lado, a pressão diminui quando a pessoa volta à tona e as partes do seu corpo que estavam contraídas se expandem. Assim, os vasos sanguíneos que estavam comprimidos, o que pode levar à sua ruptura.

Bolhas!

Quem já viu um mergulhador, seja pela TV ou ao vivo, deve ter reparado que, quando respira, ele solta bolhas de ar na água. Outro tipo de bolhas, porém pode ser formado – e dentro do organismo do mergulhador – pela pressão. Tudo porque ela age não só sobre as cavidades do organismo, mas, também, sobre o nitrogênio.
Presente em grande quantidade no ar que respiramos, esse gás também é encontrado nas garrafas que os mergulhadores carregam. Mas, embora exista no ar, ele não passa para o sangue, pois não se dissolve muito bem no mesmo. Só quando a pressão aumenta por um longo tempo as moléculas de nitrogênio se espalham pelo organismo. Resultado: alguns mergulhadores se sentem confusos e têm até delírios debaixo d’água. É a chamada “embriaguez das profundidades”.
Mas o pior acontece quando alguém volta rapidamente à superfície depois de um mergulho profundo e longo. Nesse caso, o nitrogênio volta ao estado gasoso dentro do organismo, formando bolhas – algo semelhante ocorre quando uma garrafa de refrigerante é aberta. Esse problema é sério e pode levar à morte. Para evitá-lo, os mergulhadores precisam subir à superfície devagar, possibilitando que o nitrogênio volte até os pulmões e seja expelido devagar.
Esse procedimento é chamado descompressão e, se for feito mais depressa que o necessário, também leva à formação de bolhas em pequenas quantidades, o que não é nada bom para o mergulhador. Como elas tendem a se acumular nas articulações (joelhos e cotovelos, por exemplo), podem causar dores nessas regiões.
Para evitar riscos como esse, muitos mergulhadores profissionais – pessoas que trabalhas a grandes profundidades, para empresas de exploração de petróleo – preenchem suas garrafas com um ar especial, sem nitrogênio, para evitar a necessidade de descompressão.

Preparando para mergulhar

Hoje, os mergulhadores têm à disposição em equipamento que lhes permite movimentar-se livremente embaixo d’água: o scuba. Inventado em 1943, ele é formado por garrafas de ar comprimido, máscara, pés-de-pato, tubos e válvulas. No passado, porém, explorar o mundo subaquático não era fácil. Por volta do século XVI, por exemplo, para ver o que havia embaixo d’água era preciso submergir dentro do “sino de mergulho”, que tinha esse nome por causa do seu formato. Feito, geralmente, de madeira, ele era preenchido com ar, o que impedia a entrada da água. O mergulhador respirava dentro dele e, quando ia explorar o que havia ao redor, preenchia o ar e saía, retornando ao sino a seguir para respirar.

Sino de mergulho usado no século XVI
Só na primeira metade do século XVIII surgiriam os primeiros trajes de mergulho. Nessa época, havia um aparelho formado por um pesado capacete, aberto na parte inferior, que se equilibrava nos ombros do mergulhador. Ele era preenchido com ar comprimido graças a um tubo, ligado à bomba de um navio. Porém, trazia o risco de o mergulhador morrer afogado, caso o capacete saísse do lugar e, assim, fosse preenchido por água. Esse risco foi afastado anos depois, quando se confeccionou uma roupa impermeável, onde era fixado o capacete.
Em 1864, foi criado o primeiro aparelho de mergulho em que o ar era transportado pelo próprio mergulhador em pequenos cilindros. Era o início da liberdade embaixo d’água, que, hoje, os mergulhadores experimentam ao usar o scuba.

Assim eram os antigos trajes
de mergulho. Note que, neste modelo,
o capacete está preso à roupa impermeável
Por que não eu?

Embaixo d’água, não conseguimos respirar. Isto, no entanto, não é problema para os peixes. Qual a razão? Ora, nós precisamos voltar à superfície de vez em quando para respirar o gás carbônico produzido nas células. Os peixes, por sua vez, conseguem fazer isto diretamente na água!

Hoje, os mergulhadores podem usar o scuba e explorar livremente
o mundo sobaquático

O outro lado do “tibum”

Agora que você conhece a fundo os efeitos do mergulho sobre o corpo humano, como pretende usar o que aprendeu? Não diga que vai manter distância da água, de máscaras de mergulho e também de pés-de-pato! Esta seria uma decisão muito radical. Afinal, o mergulho tem seus riscos, mas, também, benefícios! Essa atividade favorece o contato direto com a natureza. Permite observar a fauna e flora subaquática de uma forma fascinante! Além disso, o fato de estar na água relaxa o corpo, pois diminui sobre ele o efeito da gravidade – a força que atrai todas as coisas e nos mantém presos à superfície terrestre. Sem falar que o mergulho é uma forma de exercício, o que sempre é benéfico para o organismo. Quem mergulha apenas precisa ter consciência de que essa atividade, apesar de divertida e inesquecível, exige respeito e cuidado para evitar problemas. Afinal, não somos peixes. No máximo, tentamos ser homens-rãs!