Diversidade Cultural

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A arte contra o fascismo: Guernica, de Picasso

Guernica, de Picasso. As figuras deformadas expressam o horror causado pelo ataque fascista. A falta de colorido é magistral, reforçando a dramaticidade. O cavalo ao centro representa o povo espanhol sofrido. Veja que até a lâmpada no teto parece horrorizada. esta é talvez a obra de arte mais importante do século XX.
Os franquistas tiveram o apoio militar da Alemanha e da Itália fascistas. Em 1937, a aviação nazista agrediu a cidadezinha de Guernica. O mundo ficou chocado com as bombas incendiárias. Hospitais em escombros, crianças despedaçadas, corpos em chamas, gritos desesperados: eis aí uma amostra do que o fascismo iria fazer com o mundo.
Pablo Picasso, o maior artista plástico do século, pintou o famoso painel Guernica, lembrando o sangrento episódio. Picasso era comunista e apoiava os republicanos.
Dizem que durante uma exposição, um oficial nazista indagou a Picasso; Foi você quem fez isso? Ele respondeu: "Não, vocês fizeram isso, eu só pintei!"


Por que a escolha da cidade de Guernica?
Guernica após o bombardeio de 1937.
A escolha da pequena Guernica deveu-se a vários motivos. A cidade era um alvo fácil, sem proteção antiaérea, além de não ter uma população numerosa. Além disso abrigava um velho carvalho embaixo do qual os monarcas espanhóis ou seus legados, desde os tempos medievais, juravam respeitar as leis e costumes dos bascos, bem como as decisões do conselho basco. Como o levante de Franco foi também contra a autonomia regional, a destruição de Guernica serviria como uma lição a todos os que imaginavam uma Espanha federalista ou descentralizada. Assim, quando a notícia da dizimação provocada pelo bombardeamento "científico" chegou aos jornais provocou um frêmito de horror em todos os cantos do mundo. Quase todos os habitantes de cidades, em qualquer lugar do planeta, sentiram instintivamente que estavam sendo apresentados a um outro tipo de guerra, à guerra total, e que, doravante, por vezes, seria mais seguro estar-se numa trincheira no fronte, do que vivendo numa grande capital.

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