Diversidade Cultural

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O VALOR INDISPENSÁVEL DA EDUCAÇÃO

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda." (Paulo Freire)
Charge mostrando a situação do ensino, no Mundo atual.
A educação, para a espécie humana, desempenha papel fundamental na constituição da maior parte dos comportamentos do indivíduo. Compete à educação influir em esboços (que devem ser desenvolvidos, anulados ou deixados em estado inacabado) através de um trabalho de complementação, transformação e burilamento, segundo nossos interesses e necessidades.
O ser humano não poderia desenvolver suas estruturas mentais mais essenciais sem uma contribuição educacional exterior. dessa maneira, o fator educacional representa uma condição indispensável ao desenvolvimento natural do indivíduo. Assim, "o direito à educação é, portanto, nem mais nem menos, o direito que tem o indivíduo de se desenvolver normalmente, em função das possibilidades de que dispõe, e a obrigação, para a sociedade, de transformar essas possibilidades em realizações efetivas e úteis."

O conceito de educação


São inúmeros os conceitos e definições de educação que, no decorrer dos tempos, foram elaboradas por filósofos e educadores. Vejamos:


Platão afirmava que a boa educação consistia em "dar ao corpo e à alma toda a beleza e perfeição de que são capazes".
Herbert Spencer defendia que a educação era um processo cujo objetivo é a "formação do caráter".
John Dewey expunha que "educação é um processo de contínua reconstrução da experiência, com o propósito de ampliar e aprofundar o seu conteúdo social, enquanto, ao mesmo tempo, o indivíduo ganha controle dos métodos envolvidos".
Lourenço Luzuriaga entende que educação é "a influência intencional e sistemática sobre o ser juvenil, com o propósito de formá-lo e desenvolvê-lo. Mas significa, também, a ação genérica, ampla, de uma sociedade sobre as gerações jovens, com o fim de conservar e transmitir a existência coletiva".
George Kneller considera a educação como "qualquer ato ou experiência que tenha um efeito formativo sobre a mente, o caráter ou a capacidade física de um indivíduo". Acrescentando que, num sentido mais técnico, a educação é o processo pelo qual "a sociedade, por intermédio de escolas, ginásios, colégios, universidades e outras instituições, deliberadamente transmite sua herança cultural, seus conhecimentos, valores e dotes acumulados - de uma geração para outra".


A educação e o desenvolvimento global da personalidade

A educação, durante muitos séculos, foi orientada de modo bastante parcial. Ora se voltava demasiadamente para o lado espiritual, ora dirigia-se para o lado material, tecnológico. Nos dias atuais, muitos educadores, conscientes da riqueza e complexidade da natureza humana, revelam-se interessados no desenvolvimento global da personalidade. O que se pretende é fazer da educação um instrumento capaz de preparar o homem para a vida, de maneira que ele possa compreender, agir e reagir, adequadamente, às circunstâncias físicas, sociais e culturais do meio em que vive.
Alguns educadores, entretanto, ainda insistem em preservar o caráter parcial da educação. Com base nessa visão parcial, tendem a enfatizar excessivamente no ensino o valor da especialização científica e tecnológica. mas se esquecem de que isso pode conduzir a um racionalismo bitolador, a uma especialização profissional alienante, que deixa de conferir a devida importância para o aspecto moral do ser humano e descuida da indispensável formação de um caráter sadio.

Albert Einstein
Combatendo essa lamentável separação entre o ensino de uma especialidade científica e a formação humanista da personalidade, o genial cientista Albert Einstein escreveu as seguintes palavras:
"Não basta ensinar ao homem uma especialidade científica. Porque assim poderá se tornar uma máquina útil, mas não uma personalidade harmoniosamente desenvolvida. É necessário que o estudante adquira uma compreensão dos valores éticos, um sentimento daquilo que vale a pena ser vivido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto. Sem cultura moral, não há solução para os grandes problemas humanos."


Alternativas para o mundo


Há três métodos principais através do quais podemos procurar resolver os problemas do mundo.


1. A revolução
O primeiro é a revolução. Isso significa revolta violenta. O exemplo da Revolução Francesa e as experiências de Lênin e Stalin nos fazem recear que essa violência possa criar apenas outra tirania. O revolucionário tem, com demasiada frequência, uma perspectiva maquiavélica e justifica qualquer método para atingir seu objetivo. No fim, pode estabelecer um Governo de opressão quase tão retrógrado quanto o regime anterior. Os grandes educadores do passado, como Sócrates, Erasmo e Tolstói, observaram que a mudança tem de vir de dentro e tem de basear-se em princípios éticos.

2. A guerra
O segundo meio, pelo qual podemos buscar uma solução para os problemas do mundo, é a guerra. Heráclito, na grécia, observava que a guerra é a mãe de todas as coisas e que cria as sementes do progresso. Hegel observou que a guerra decide o destino do mundo. Nietzsche disse certa vez que a guerra é a essência da civilização. Hoje, porém, sabemos que um conflito maior significaria o fim da civilização. depois de milhões de seres humanos haverem sido mortos no século XX, nossos dilemas são exatamente tão agudos quanto o eram no século XIX. Uma guerra atômica seria um pesadelo ímpar para a humanidade.


3. A educação
Nossa terceira alternativa é a educação. Opera lentamente, de modo evolucionário. Não cria utopias repentinas. Não faz promessas categóricas. exige esforço e disciplina. desperta o homem para suas próprias potencialidades criativas - para aquilo que William James chamou de "wider self" (o "eu mais amplo"). A educação, considerada corretamente, é o instrumento de sobrevivência mais formidável que o homem possui.

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